sexta-feira, 9 de março de 2018

Busca da qualidade.


Na flexografia, impressão de rótulos, etiquetas ou embalagens a qualidade é fundamental. A busca pela perfeição da impressão é uma preocupação dos convertedores que refletem diretamente no profissional de impressão.
Para muitos, a qualidade no impresso depende dele ou de alguém ligado a ele (gerente, PCP, inspetor de qualidade, líder, etc), mas não é bem assim.;
Muitos empresários acreditam que a contratação de um único profissional, mesmo que este seja um gênio, seja suficiente para garantir a qualidade, mas não é bem assim.
A qualidade depende de um conjunto de eventos, dispositivos, situações e insumos para acontecer. Não obstante ao físico (materiais, ferramentas e insumos), o intangível mais conhecido como conhecimento que pertence ao profissional contratado é indispensável.
Quando colocamos na “panela” todos estes ingredientes teremos não só a qualidade garantida mas também a produtividade e a produção realizada de forma correta, estruturada e sem desperdícios.
Garantir e manter a qualidade é sim dever do operador e seus ajudantes, mas é apenas um fragmento da responsabilidade, isso porque a qualidade é de responsabilidade de todos.
A escolha do fornecedor, a atenção no desenvolvimento da arte, a escolha dos insumos, a preparação das tintas, a escolha da máquina, anilox e velocidades apropriadas são atitudes que compõe a receita da qualidade.
Revisar com olhos criteriosos e imparcialidade garantem ainda que produtos não qualificados ou questionáveis sigam para o cliente, mesmo que isso represente um volume maior de material a segregar na empresa.
Lembremos que o cliente paga pelo produto 100% e deseja receber 100% do que foi contratado com as características físicas e visuais acordadas no pedido.
As qualidades físicas são as propriedades do material que construímos para o cliente, a estrutura do substrato com as camadas, adesivos, resistência e dimensional apropriados e as qualidades visuais são o brilho ou opacidade, densidade e tonalidade das cores, encaixes (registro), nitidez, ortografia, etc…
A qualidade também pode ser aferida não só subjetivamente como fazemos com o visual, mas através de escala pantone onde comparamos cor, régua onde conferimos o dimensional, testes por amostragem que garantem as condições de lote, etc.
Do clichê ao dupla face, da tinta ao substrato do rebobinamento a embalagem tudo está intimamente influenciando a qualidade. A apresentação do produto final acabado também tem a ver com a qualidade. De nada adianta um impresso perfeito se o rebobinamento está torto ou do lado errado, se o refile esta grande ou se a caixa de papelão de entrega esta deformada pelo transporte, por ser grande ou pequena para acondicionar o produto.
Saber escolher os insumos que compõe o produto do cliente é qualidade garantida. Uma boa apresentação e identificação das caixas, rolos embalados individualmente ou em conjuntos de pares, dezenas ou ainda dúzias (dependendo do produto claro), mostram ao cliente nossa preocupação com a apresentação e com o conteúdo e só isso já nos garante uma porta aberta junto a ele.
Antes de exigir qualidade é necessário estar atento ao conjunto de “coisas” que permitem obter qualidade.

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