quarta-feira, 14 de junho de 2017

Crise limita a criação e o desenvolvimento de soluções


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Sei que parece estranho, mas a falta de investimento e a crise esta fazendo cada vez mais “cérebros” saírem e transferirem suas pesquisas para outros países.
É o que esta havendo com os laboratórios por exemplo. Pesquisadores do Laboratório de Doenças neurodegenerativas do Instituto de Bioquímica Média da UFRJ estão se dividindo entre a cidade do Rio de Janeiro e Kingston no Canadá para poder dar continuidade nas pesquisas da doença de Alzheimer.
O mesmo ocorre com outros tipos de pesquisas. A falta de incentivo, de dinheiro e de crédito por parte de indústrias e empresas acaba por colocar muitos profissionais de diversas áreas acuados, sem ter como criar ou desenvolver.
No nosso segmento gráfico a quanto tempo não vemos uma inovação?
Quanto tempo não vemos um designer inovador de máquina ou de peça ou ainda um substrato inovador que seja ao mesmo tempo funcional e ecológico.
Até os apelos ecológicos em tempos de crise parecem “sumir” das pautas. Quando se corta gastos parece-me que a primeira coisa a cortar são os sistemas que diminuem a poluição, os solvente ecológicos, etc.
Um exemplo claro foi em uma empresa onde fui visitar que até alguns meses atrás usava solvente do tipo ecológico por assim dizer, aqueles menos poluentes, para limpeza de suas máquinas offset e recentemente voltou a usar a gasolina. Perguntei qual o motivo, a resposta: “Preço!”.
Sim, por não parecer mas a gasolina acaba por ser muito eficiente pelo preço que se paga por ela (algo próximo a R$4,00).
Para lavar as máquinas, peças mecânicas, voltaram a adotar o diesel, e para lavar as tintas UV o álcool de posto (combustível).
E o investimento em treinamento foi deixado de lado, pelo menos por enquanto, diz o empresário.
E para onde vão as mentes criativas das fábricas então?
Para outros setores, pois ficar aguardando o mercado reaquecer não dá.
As contas chegam, os custos aumentam e a incerteza do mercado retornar a absorver seu trabalho é incerta.
Por isso, a falta de investimento e crédito no profissional que desenvolve e cria faz com que ele mude de ramo, atividade e até de país. Com isso quem só perde é o Brasil, as empresas e o consumidor (cliente) que acaba tendo que pagar mais para obter um produto que poderia ser desenvolvido aqui mesmo, por nós.

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